2013/01/25

Um exemplo...

Não é habitual. Há um mês, durante um corta-mato em Navarra, o corredor espanhol Ivan Fernandez Inaya estava em segundo lugar. Quase a terminar a prova, o queniano Abel Mutai (bronze olímpico) seguia com uns metros de vantagem. A certa altura fez uma confusão e, pensando que tinha chegado à meta, parou de correr. Disseram-lhe para continuar, mas ele não fala espanhol e não percebeu. Anaya facilmente se podia ter aproveitado. Se quisesse, a prova era sua. Não quis. Abrandou o passo e guiou Mutai até à meta e à vitória. Mais tarde explicaria a razão do seu gesto absolutamente invulgar: a prova não lhe pertencia a ele, mas sim ao outro
A notícia levou um mês a espalhar-se, e serve de antídoto a histórias recentes de fraude no desporto que desencantaram muita gente.
*"Expresso"

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2 comentários:

  1. É por este tipo de gente, é por este Mundo que vale a pena acordar de manhã, quanto aos outros géneros? Bem há que suportá-los, combatê-los e deixá-los ficar com as Taças que o caruncho há-de comer.

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  2. Ainda há gente de coração puro... é isso mesmo... por estas coisas merece a pena viver.... Obrigada pela partilha António.

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