As maçãs tornaram-se a última
entrada no controverso mundo do debate sobre os alimentos
geneticamente modificados, na sequência de um artigo de Andrew
Pollack publicado a 12 Julho pelo “New York Times”.
A “Okanagan Specialty Fruits”, uma
pequena empresa da British Columbia, nos EUA, quer começar a
comercializar de uma maçã anti-escurecimento, e requereu aprovação
para a venda no Canadá e nos Estados Unidos.
Esta maçã Artic, disponível nas
variedades Golden Delicious e Granny Smith, contém uma alteração
genética que interfere na actividade enzimática que causa o
escurecimento. A enzima é a polifenol oxidase.
Um dos objectivos desta empresa é
vender a maçã cortada às fatias sem que escureça e assim não
sermos “obrigados” a comer umaa mação inteira.
Não se esqueçam que “comer uma
mação por dia mantém o médico longe”.
... E os tomates
Já pensaram porque é que alguns
tomates bem vermelhos e apetitosos são tão insípidos? Tem a ver
com uma mutação genética para a produção de tomates
uniformemente vermelhos. Segundo o “Times” "o gene que foi
inactivado, por mutação, desempenha um papel importante na produção
do açúcar e aromas que são a essência de um tomate, perfumado e
saboroso. Na tentativa de tornar a fruta mais bonita, reduziram
algumas das compostos importantes que estão ligadas ao sabor."
Será que por acaso esta “polifenol
oxidase” que querem alterar nas maçãs é a enzima que poderá
evitar a ida ao médico? Não faço a menor ideia, mas tudo é
possível.
Sem comentários:
Enviar um comentário